quarta-feira, 26 de março de 2008

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Sabe bem voltar a poder escrever, passado o problema de mail.

Terei de saltar algumas coisas quer porque a memória não é de elefante quer porque, perante as restantes, a prioridade é pequenota.

Dias habituais de trabalho e uma boa surpresa na Quinta, com uma pequena tirania prometida a ver-se cumprida, numa companhia simpática e simples. Uma sensação...suave...solta..fácil..leve..leve..sim foi um serão leve, despreocupado, com bons sorrisos e um filme que brincava com coisas sérias, literalmente. Ficou prometida nova tirania, desta vez da minha parte, a qual tenciono cumprir com todo o gosto e mínima antecedência e programação:) Sou perigosa, segundo me disseram. Resta saber se para mim ou se para os outros ou se para todos nós.

Depois do fim de semana da Tapparware seguiu-se outro muito calmo com estadia no casulo, uma televisão, filmecos familiares e arrumações.

Semana normal com preocupação de linha e poucas convicções de mudança. Almoço com ida à FNAC e redescoberta da secção de séries económicas de música estrangeira. Levava só duas das estantes (só duas) que lá estão e era uma mulher feliz.

Viagem para passar a Páscoa rumo ao Norte para reencontrar família e, para mal da já pouco convicção de mudança da linha curva, os rebuçados matacões e os bolos brancos. 1 café junto ao rio, o meu Kafka à beira-mar terminado e experiências fotográficas. Uma prenda? Dinheirinho para juntar ou ( se ficarem chocadíssimos por dar $ e não quiserem cair na estupidez de comprarem prendas por comprar) uma bela duma máquina Reflex. Adoro sonhar:)




Uma frágil teia num ramo, flexível o suficiente para aguentar a ventania


Faltou um brilho, que julgo que se perdeu e já não vai voltar. Aqueles 21 gramas que se perdem, percebi que parte delas se podem perder enquanto estamos por cá, quando desistimos, quando olhamos e não vemos razões suficientes para continuar, quando por fim nos resignamos e nos deixamos ir. Pela 1ª vez creio que me admiti que parte dela já não vou voltar a presenciar, parte dela já não vai deixar de olhar para baixo, com aquele olhar longínquo, perdido no embrenhado de recordações duma vida e questionador sobre o fim, com a calma da rotina de um fecho de contas no final do ano. Sei que estão palavras e confirmações por lhe dizer, ainda que já talvez as saiba. Ainda estou a tentar organizar-me para isso. Espero ir a tempo, com o "molde" que quero. Se não o fizer sei que algo ficará por cumprir.

Por hoje chega. Ainda falarei sobre os 2 filmes (o 2º foi ontem) e sobre os últimos estados d´alma e sobre o meu Kafla à beira-mar (tenho saudades e faz-me falta) mas não agora. A perda deste brilho deixa-me mais do que posso dizer ou aguentar ou quero escarafunchar hoje, e talvez amanhã, e talvez durante muito tempo.
Tenho de o proteger.

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